[COP 30]: A convite do CREA-PA/MÚTUA-PA, IBAPE-PA participa das discussões sobre o tema "Green Building"

No último dia 11/11/2025, às 18:30h, a convite do CREA-PA/MÚTUA/CONFEA, na "Green Zone", o Instituto Brasileiro de Avaliações e Perícias de Engenharia - Seção Pará [IBAPE-PA] participou dos centros das discussões da COP 30, com a temática: "Green Building": Desafios e Oportunidades para o Edificado Brasileiro. A temática foi apresentada e debatida pelos representantes do IBAPE-PA, Engª. Civil e Arquiteta Tatiane Madeiro (Diretora Técnica) e Engº. Civil André Montenegro (Conselheiro Consultivo).

Para os palestrantes, o conceito de construção verde ("Green Building") não é único e se transforma a cada dia, mas, em termos gerais, pode ser entendido como aquele que busca, simultaneamente,  reduzir o impacto negativo sobre a natureza, melhorar a qualidade de vida e o bem estar dos usuários do edifício e agregar valor ao ativo ou produto imobiliário durante todo o ciclo de vida da construção, por meio de projeto, localização, execução da obra, operação/uso/manutenção e gestão de resíduos concebidos, trabalhados e realizados de uma maneira mais racional, melhor e sob a perspectiva da sustentabilidade.

As discussões dos representantes do IBAPE-PA trouxeram ao público, atualidades sobre a temática, expondo que a ABRAINC (Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliários) e Brain Inteligência  Estratégica revelaram que, em 2025, dois fatores que mais impulsionam os compradores de imóveis são a localização (65%) e a segurança condominial (64%). Outro dado muito relevante dessa pesquisa é que 66% dos brasileiros estariam dispostos a pagar mais por imóveis com energia solar.

Entretanto, estudos realizados pela Green Building Council Brasil, o número de construções sustentáveis cresceu 21% nos últimos três anos no país, talvez em decorrência da mudança de mentalidade dos atores do setor imobiliário, do segmento da construção civil e, principalmente, dos compradores e usuários dos edifícios (da sociedade).

Portanto, estima-se que as práticas sustentáveis valorizam o imóvel em até 20% quando o “edifício” é entendido como “verde”, além de produzirem redução dos custos de operação e manutenção e prolongar a vida útil do imóvel.